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domingo, 29 de março de 2009

JOÃO BADALO E COMADRE FULOZINHA

Uma história da Comadre Fulozinha


Zeza trabalha com a família há uns 30 e muitos anos. É nossa cozinheira e faz uns quitutes irresistíveis! Cozinha no fogão a lenha, faz canjica, cuscuz de massa, cocada, bode assado, guisado e um pão integral maravilhoso!

Enquanto ela fica cortando rabanete, nabo, picando alho-porró, cortando jambu, conta as histórias deste lugar. Estamos na área rural do município de Gravatá, uma área de transição entre Zona da Mata e Agreste. Neste brejo de altitude, ela nasceu e se criou e conta o que viu e ouviu desde pequena.

Perguntei-lhe sobre a Comadre Fulozinha e ela me disse que seu tio fez um pacto com a Comadre: todos os dias colocaria na mata um prato de barro cheio de mingau de massa de mandioca. Em troca, ela o “deixaria” caçar um animal dentro da mata. Mas somente um. Todos os dias ele mandava sua esposa fazer o mingau. Ela fazia sem questionar, mas ficava sempre um pouco desconfiada. Todos sabem que a Comadre não pode com pimenta. Nem pense em oferecer ou colocar na sua comida que ela fica muito brava!

Um dia, já cansada de fazer o tal mingau, a esposa decidiu colocar pimenta e entregou o prato ao marido sem dizer nada. Naquele mesmo dia, o caçador não encontrou sua caça e se perdeu na mata. De manhãzinha, chegando em casa, perguntou à esposa o que ela havia feito e soube o que ocorrera.

A mesma Zeza conta, ou melhor, perdeu a conta de quantas vezes teve que desatar as tranças das caudas dos cavalos que a tal Comadre Fulozinha fazia. Diz que era tão difícil desatar, chegava a criar calo na ponta dos dedos!

OBS: Se tá difícil de acreditar, então confira esse depoimento de João Balado. Ele jura de pé junto e sem lambisgóias que já viu o Lobisomem e Comadre Fulosinha.

1 Comentários:

  1. gostei,mas em todos os sites que eu procuro a história dela sempre vejo a mesma coisa

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