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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

TEXTO DE HUYTAMAR FREITAS

A CEGUEIRA DE VIDENTE E A VISÃO DE “COBRA-CEGA”

Era só uma brincadeira despretensiosa e assim ela se diluiu. Ninguém “engoliu” a corda e nem risadas provocamos, apenas o tom irônico continuou dando o mote e as discussões, mantidas as posições, seguiram seus curso natural!

Nada mudou para o Cícero, o goiano, o Abílio e até mesmo para o virtualmente sisudo Nohnoh!

Mas, como sempre e de fato, vimos um grande exercício de raciocínio e ótima capacidade de fazer parecer outra coisa e continuar dizendo a mesma coisa, perdoem a redundância.

Nesse particular tivemos hoje (09/02) um autêntico mestre em ação!


Celso Amorim, fez exatamente o que nós aqui fizemos: fingimos mudar de lado, para continuarmos do mesmo modo. Disse ele que o governo brasileiro não acredita e não apóia sanções ao Irã, pela tresloucada tentativa de se armar para incendiar o mundo, mas que continua a contribuir para o diálogo e espera e deseja que o povo iraniano tenha direito ao uso pacífico da tecnologia nuclear!

Atribuir ao “povo iraniano” a busca por essa conquista é acreditar que Ahmedinejad seja um líder democrata, num país democrático e que nossa política de aproximação com ele, como nunca antes na história deste país, foi uma jogada de mestre no cenário político internacional!

Num momento de extrema apreensão para todas as nações livres do planeta e todos os riscos envolvidos e discutidos pela comunidade mundial, apenas uns poucos irresponsáveis insistem em não vislumbrar o perigo de um conflito nuclear, gerado por radicais insanos e descomprometidos com a vida. Era o que deveria ter dito; mas não o disse: o chancelar brasileiro!

Não falou por que não poderia, sem contrariar o pensamento de seus superiores, estes também e principalmente, aliados a alienados cujos compromissos erroneamente assumidos, por pura soberba, insistem em defender, ficando cada vez mais distantes da racionalidade esperada para um estadista!


Para um vidente convicto, cada vez mais parece ser o governo brasileiro e o Itamaraty, um verdadeiro ninho de cobras-cegas, onde a obtusidade e o superficialismo dos abraços e prêmios inconsistentes, ocupam o espaço destinado àqueles cujo tino e sensibilidade deveriam substituir os inconseqüentes de plantão!

Tomara alguém por lá ainda tropece em uma lanterna e descubra que uma luz, por menor que seja, será sempre maior que a escuridão!

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