No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.
(Mote de Josemar Rabelo)
Perdi em última instância
Em tudo que recorri,
Pois o peito que feri
Foi um amor da infância.
Devido a minha arrogância
Deixei esse amor de lado,
Hoje estou sendo julgado
Sem direito a defensor.
No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.
Pois cada lágrima vertida
Por esse amor tão antigo,
Foi agravante no artigo
Da sentença proferida.
No momento que foi lida
Notei que cada jurado
Tinha me considerado
Como o pior malfeitor.
No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.
A cada dia que vivo
Na prisão da consciência
Vejo que há evidência
Do alegado motivo
Que fez de mim um cativo
Sem que eu seja um celerado.
Só o Santo advogado
Pode escutar meu clamor.
No Tribunal do Amor
Sou o réu e sou culpado.
Autor: Wellington Vicente.
Porto Velho, 25.11.2008.
Todo crime tem sentença
ResponderExcluirRecebendo o veredicto
E nos anais fica escrito
Para o réu a penitencia
Mas o amor é uma ciência
Não mostra bem quem errou
Mas a justiça culpou
Julgando um só condenado
Nem todo réu é culpado
No tribunal do amor.
//Anizio, 12/09/2010
Belo poema, excelente escrito... sem sombra de dúvidas, este é um assunto, onde o cidadão sem demora, assume logo as suas responsabilidades... brilhante! Abraços poetanos...
ResponderExcluirAntonio Cícero da Silva(Águia), escritor e poeta, filho de São José do Belmonte/PE e residente em Carapicuiba/SP.
Não se julga um romântico, para o mal não atrair, tudo que o desejamos em dobro nos há de vir,
ResponderExcluira palavra é poderosa se do coração sair...
Logo, concordo com o Antonio...Nem todo réu é culpado no tribunal do amor..
Parabéns a ambos..
Janetty Lais, Brasília -DF