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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A HORA DA POESIA

Zé Limeira

 
Pedro Álvares Cabral
Inventor do telefone
Começou tocar trombone
Na banda do Zé Leal.
Mas como tocava mal
Injeitou três instrumento
Jesus saiu lá de dento
Correndo atrás duma lebre
Quem for podre que se quebre
Diz o novo testamento.

* * *

Cego Aderaldo

 
O retrato de Lampião
Eu descrevo com capricho:
Não brigando, era simpático,
Dentro da luta era um bicho,
Com o seu terno de mescla
E alpargata de rabicho…

Pulava igualmente a gato,
Com o rifle e a cartucheira
Mais um rifle pequenino
Que tinha na bandoleira
E um revólver Anagão
Chamado espanta-ribeira.

Ostentava na cabeça
Um grande chapéu de couro,
O seu pescoço era ornado
Com um lindo colar de ouro.
Se lia no rosto dele:
“Não suporto desaforo.”

Zé Antonio do Fechado
Foi um grande valentão:
Zé Dantas, João Vinte e Dois
Era uma assombração…
Jesuíno brigou muito,
Mas não como Lampião.

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