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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

OLHARES com Luiz Otávio Cavalcanti

NOVOS PODERES

Luiz Otávio Cavalcanti

No século 16, a Espanha controlava as colônias com ouro. No século 17, a Holanda tinha hegemonia no comércio com capital financeiro. No século 18, a França dominou a Europa com armas e estratégia militar. No século 19, a Inglaterra inaugurou seu império com a revolução industrial. No século 20, os Estados Unidos agregaram conhecimento científico, força bélica e poder leve (soft power). No século 21, a China acumula reservas, expande o comércio e adere ao soft power, sediando Olimpíadas e pós graduando seus profissionais.

Poder duro (hard power) é recurso militar. Poder leve (soft power) abrange patrimônio cultural e valores políticos. Este exerce um tipo de atração baseado em competência no agir (ciência e tecnologia) e em beleza no fazer (pintura, arquitetura, música).

A natureza do poder, no século 21, associa poder duro (hard power) e poder leve (soft power). Para exercer influência, países não precisam de tamanho. A Noruega, com 5 milhões de habitantes, se distingue pelo prêmio Nobel e pelo espírito de assistência (soft). Enquanto participa do exército da OTAN (hard). Cingapura tem recursos militares e os vincula a uma atuação continental proativa entre os países asiáticos. O Qatar, pequena península na costa arábica, acolhe tropas e equipamentos militares americanos (hard) e, ao mesmo tempo, incrementa as atividades da Al Jazeera, a mais popular televisão da região (soft).

A combinação entre poder duro (hard) e poder leve (soft) é que põe nações no século 21. Por isso, o Brasil precisa investir na educação e na inovação.

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