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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SONETO - TÉRMINO


TÉRMINO
A um amigo poeta que sofre nas horas vagas...

Acabou! Pus um fim! Tudo acabado!
As migalhas que restam joguei fora
Que é difícil demais ver ao meu lado
A mulher que eu mais amo ir embora

A dor paira e meu peito triste chora...
Mas depois desse amor despedaçado
O que resta a nós dois é ver a hora
De obtermos um outro resultado.

Você segue um caminho sem razão
E eu também trilho a mesma direção,
Cada um pra o seu lado sem ter rumo.

Precisando formar um novo laço,
Fui buscar um consolo em outro abraço...
Mas vi que sem você não me acostumo.

Felipe Júnior

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