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sexta-feira, 15 de maio de 2015

VERSOS DIVERSOS com Catarine Aragão

Vendo a seca que assola meu sertão
Eu chorei de tristeza e de desgosto
Sem poder ajudar, reguei o chão
Com as lágrimas que escorrem no meu rosto
Quase morto de sede, um boi de carro
Procurando por água, bebeu barro
Numa poça que resta na barragem
Essa cena me fez entristecer
E eu fechei os meus olhos pra não ver
Como é triste o sertão na estiagem
Catarine Aragão

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