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quarta-feira, 16 de março de 2011

A vez da poesia...

Contribuição de Pedro Fernando Malta

Prof. Garcia glosando o mote:

Vi dois gatinhos mamando
num peito da mesma gata.

A natureza me deu
outro exemplo de grandeza,
parece que a natureza
inda é viva e não morreu;
tudo isso aconteceu
porque mãe nunca é ingrata,
quem com fome a fome mata
exemplo de amor vai dando,
vi dois gatinhos mamando
num peito da mesma gata.

* * *

José Lucas de Barros glosando o mote:

Vindo ao mundo, peguei o trem da vida,
Mas não sei o tamanho da viagem.

-Neste mundo, ninguém tem a medida
Do caminho do berço para a morte,
E eu, que tinha de achar algum transporte,
Vindo ao mundo, peguei o trem da vida;
Anotei o momento da partida
E enfrentei a jornada com coragem;
Deus me deu o bilhete da passagem
E mandou-me seguir estrada afora.
Inda estou caminhando até agora,
Mas não sei o tamanho da viagem.

* * *

Clarindo Batista glosando o mote:

A festa que a gente faz
Na terra que a gente ama.

Cada ano cresce mais
em termos de proporção,
é a maior atração
a festa que a gente faz.
De Roraima até Goiás,
de São Paulo ao Alabama,
vem pisar a nossa grama
os turistas mais distantes,
são ilustres visitantes
na terra que a gente ama.

* * *

Hélio Pedro Souza glosando o mote:

A seca arrasa o sertão
Mas o seu povo é feliz.

É de cortar coração,
quando esse fato acontece,
o sertanejo padece,
a seca arrasa o sertão.
O povo sem condição
não quer fugir da raiz,
mesmo assim não se maldiz,
recorre a Deus numa prece,
todo o sertão entristece,
mas o seu povo é feliz.

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