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sexta-feira, 24 de abril de 2009

HOMENAGENS A ZÉ CATOTA

Eu acho que lá no céu
Está sendo planejado
Um enorme festival
Só de nome consagrado
E nessa equipe seleta
Foi não foi mais um poeta
Está sendo convocado.

O time da poesia
Sufoca alegria e riso
Pois partiu o Zé Catôta
Que salve melhor juízo
Foi grande e abalizado
Por todos considerado
Como o "REI DO IMPROVISO

Clênio Cordeiro


Tuas palavras, poeta,
são de um dom fenomenal.
Quem sabe nós algum dia,
quando for tempo normal,
participemos também
deste grande festival.

O festival vai ser puro
sem precisar de incentivo,
pois pra fazer esta festa
já temos grande motivo:
Este encontro consagrado
terá Pinto, Job de um lado,
Louro, Catota e Zé Ivo.

Felipe Júnior
QUEM PARTE DAQUI PILOTA
O CORPO ETÉRIO OU ASTRAL
E DEIXA O CORPO CARNAL
POIS DE MATÉRIA FRACOTA:
- ASSIM O FEZ ZÉ CATOTA!
EM CORÍNTIOS, CARTA PRIMA,
HÁ DOIS CORPOS, PAULO ENSINA:
- UM VIRA PÓ, SE DESFAZ;
O SEGUNDO, A GENTE TRAZ,
E COM O BEM ILUMINA.

Jorge de Souza
De ontem bem cedo pra cá
Ficou tudo diferente...
E pra crescer mais ainda
O sentimento da gente,
"Parte o último sabiá"
Da Capital do repente.

Dedé Monteiro
Zé Catota era, em si, uma viola.
Ela fez dele exímio cantador
De viola. Mais que isso, professor,
Que na arte do improviso fez escola.

São José do Egito nos consola,
Ante a perda do arguto trovador,
Que fez do seu sertão o interior
Do seu estro, a partir do rapazola.

O sertão enlutou-se, ele partiu.
Estou certo que Deus o permitiu
Abraçar Xudu, Pinto, Lourival,

Dimas, Otacílio, Canhotinho,
Rogaciano, Canção, Atônio Marinho,
Dispensado tratar de festival.

Luiz Nunes
“Morre” mais um imortal
Grande vate repentista
Nosso grandioso artista
Zé Catota, um genial
Poeta fenomenal
De um versar tão bonito
No meu peito ecoa um grito
De lamento e de saudade
Fica mais pobre a cidade
De São José do Egito.

Jorge Filó
OUTRO DIA FOI VICENTE
QUE SE FOI DEVAGARINHO
AGORA VAI ZÉ CATOTA
SEGUINDO O MESMO CAMINHO
SÓ RESTAM AGORA FURIBA
AMORIM E ZÉ SOBRINHO

FICOU MAIS POBRE A CIDADE
DE SÃO JOSÉ DO EGITO
QUANDO FOI PRA O INFINITO
UM CANTADOR DE VERDADE
QUE FALAVA DE SAUDADE
FAZENDO O POVO CHORAR
E CANTAVA O BEIRA-MAR
TÃO BONITO QUANTO DIMAS
FICOU MAIS POBRE DE RIMAS
A GENTE DESSE LUGAR

Zelito Nunes
Uma trombeta divina
Anunciava o poeta
Que apontava na reta
Junto à musa nordestina
Tinha vate de Campina
Que retirava o chapéu
E ele feito um xexéu
Cantando, mas em voz baixa,
Lendo a mensagem da faixa:
“Catota chegou no Céu!”

Wellington Vicente
Catota fazia parte
Do grupo de Marcolino.
Tinha beleza no verso
E pureza de menino
Raciocínio preciso
Foi o rei do improviso
No meu sertão nordestino.

Cantando com Laurentino
Ou com Pinto de Monteiro
Pegava com rapidez
A "deixa" do companheiro,
Sua linda poesia
Parece com a brisa fria
Da sombra do juazeiro.

Ademar Rafael Ferreira

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