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sexta-feira, 17 de julho de 2009

QUER PUBLICAR SEU CORDEL???

9 Comentários:

  1. Codinome Lampião

    O meu nome é Virgulino
    O lagarto nordestino
    Ouça bem o que lhe digo
    O cangaço é meu quintal
    Meu sobrenome é perigo
    Vai logo me dando essas moedas
    Vai logo rezando á padre Ciço

    Foi com Antônio e Levino
    Com meus irmãos eu aprendi
    Que no cangaço o homem
    Tem que ser macho
    No cangaço o homem
    Não pode dormir

    Leão valente e cangaceiro
    Macho de todas as maneiras
    Foi assim que eu me apresentei
    Na tropa do sinhô Pereira

    Vendo o sofrimento de meu povo
    Nas mãos do crime eu cai
    Na casa da baronesa
    De água branca eu bebi

    Peguei o bicho pelo pescoço
    Prendi Antônio Gurgel
    Um frio na espinha desceu pelas costas
    Me gelando a boca do céu

    Numa agonia de dá dó
    Foi dois de uma vez só
    Perdi Colchete e Jararaca
    Na invasão á Mossoró

    O calango escondido
    Não aceitou a derrota
    Mas tive que esperar
    Pois Pernambuco, Paraíba
    E Ceará, estavam á me caçar

    Atravessei o São Francisco
    Com cinco cabras na mão
    E foi lá na Bahia
    Que eu me levantei do chão

    Um certo dia escondido
    Na fazenda de um coiteiro
    Foi lá que encontrei
    Meu amor verdadeiro

    Só tinha um problema
    Era a mulher do sapateiro

    Fugiu comigo em nome desse amor
    Enchendo meu coração de alegria
    Maria Déia, cheia de idéia
    Flor nordestina

    Na caatinga
    Debaixo de um umbuzeiro
    Nasceu minha filha Expedita
    Lindo anjo vindo do céu
    Á iluminar minha vida

    Com minhas roupas de Napoleão
    Feitas pelas minhas mãos de artesão
    Apresentei meu bando e minhas cartucheiras
    Ás lentes de Abrão

    O meu olho que vazava
    Dr: Bragança arrancou
    Confesso tive medo
    Mas não senti nenhuma dor

    Meu destino tava chegando
    Senti meu peito sangrar
    João Bezerra e Aniceto Rodrigues
    Vieram me atocaia

    Vi cai Quinta-feira
    Vi cai Mergulhão
    Vi cai Enedina
    De joelho no chão

    Vi Moeda e Alecrim
    No rabo do foguete
    Vi cai Macela
    Vi cai Colchete

    Antes de dar meu último suspiro
    Pensei no meu amor
    Onde tá Maria Bonita?
    Minha amada
    Minha flor

    Fui Virgulino Ferreira da Silva
    Codinome Lampião
    Vivi, amei, e morri
    Nos braços do Sertão

    Se fui herói ou bandido
    Deixo aqui esta questão
    Mas quem luta por igualdade
    Merece consideração

    O andarilho da terra do fogo

    http://clubedeautores.com.br/book/1437--O_andarilho_da_terra_do_fogo




    Sandro Kretus

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  2. O POETA JOSÉ AUGUSTO...
    José Augusto Araújo da Silva é poeta e professor do Ensino Médio da rede estadual. Nasceu em Patu-RN (filho de Francisco João e Orlanda Araújo), mas sua vida (infância e adolescência) foi toda em Belém do Brejo do Cruz-PB, onde considera sua cidade natal. Veio para Mossoró-RN em 1995, onde se graduou em Teologia, cursou Letras (UERN) até o 7º período e atualmente cursa Direito (UERN). Sua base literária vem da atenção à cultura nordestina, à leitura e à influência recebida na meninice pela avó-mãe, dona Camila Araújo que tinha o hábito de toda semana comprar cordéis na feira para serem lidos á noite para um grupo de pessoas em sua casa. Em 2008 o poeta e professor José Augusto idealizou e inaugurou a CORDELTECA POETA LUIZ CAMPOS na Escola Estadual Professor José Nogueira, (local onde trabalha) com mais de 1.000 exemplares e, aproximadamente 300 títulos. Leandro Gomes de Barros, José Pacheco, Ariano Suassuna, Antônio Francisco, Luiz Campos, Manoel Monteiro estão entre seus poetas de literatura popular preferidos. São títulos do autor:­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
    01-De grão em grão Belém é contado
    02-Defesa de Lampião
    03-Foi um sonho bem sonhado
    04-O ladrão e o político
    05-A alma da cidadania
    06-É seu Lunga em Mossoró
    07-Novas Regras da Gramática ou Novo Acordo Ortográfico0
    8-A peleja de Seu Lunga pra não ser ignorante
    09-Os sonhos de todo Zé
    10-Carta a Antônio Francisco
    11-A Resposta de Seu Lunga
    12-Uma Carta Ecológica
    13-De Narciso pra Narciso
    14-Padre Américo
    16-O meu amigo secreto
    16-Retrato de Mãe Camila
    17-De volta para Belém
    18-A Lenda de Federal
    19- Conversa de pescador
    20-O caldo de cana
    21-A quinta feira em Belém.

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  3. Cordel postado pelo autor José Augusto A. da Silva em 15-02-2010.

    É SEU LUNGA EM MOSSORÓ
    1
    Seu Lunga é um senhorio
    Que nasceu em Juazeiro,
    E o povo todo bem sabe
    O quanto tem de brejeiro
    Pelas artes que apronta,
    Por não fazer nó sem ponta
    Nem dar valor a dinheiro.
    2
    Ao invés de nove meses
    De sete meses nasceu
    Numa pequena choupana
    Num dia que o chão tremeu,
    O São Francisco secou,
    Um prefeito se salvou
    E seu pai de medo correu.
    3
    Cresceu sem papa na língua,
    Sem medo de assombração:
    Caipora, carranca e alma
    Tudo isso era invenção.
    Lobisomem, papa-figo,
    Saci seu melhor amigo,
    Pra ele era diversão.
    4
    Como todo sertanejo
    Seu Lunga tem muita fé;
    Vontade de visitar
    Santa Luzia que é
    Sua santa de pedido,
    Esteja bom ou ferido
    No olho ou no peito do pé.
    5
    Lunga um dia acordou cedo
    E disse: – Josefa eu vou
    Viajar pra Mossoró
    Porque o momento chegou;
    Eu vou ver Santa Luzia
    E do povo a valentia
    Que Lampião expulsou.
    6
    Mas sua mulher disse:
    – Homem vai te aquietar!
    A promessa que tu fez
    Não precisa mais pagar;
    Já faz mais de trinta anos
    Que você faz esses planos
    De para lá viajar.
    7
    Você pode se quiser
    Pagar essa tal promessa
    A qualquer outra Santa;
    Ou mandar essa remessa
    Por Benedito Tinteiro
    Que vai levando dinheiro
    De Chiquim de Chico Bessa.
    8
    Respondeu Seu Lunga:
    – Hoje mesmo partirei.
    Eu nunca enganei ninguém
    Imagine se eu serei
    Capaz de trapacear
    Santa que pode curar
    “Os cegos de nossa lei”.
    9
    Porém, antes de seu Lunga
    Terminar de se explicar,
    Um grito estridente e fino
    Gritava para avisar
    Que o carro está de saída,
    Já deu a última partida,
    Não pode mais esperar.
    10
    Jogou a mala na mala,
    Pulou em cima do carro
    E no vai e vem do asfalto
    Só acordou com um pigarro
    Passando a mão na visão,
    Faltando a respiração
    Com fumaça de cigarro.
    11
    E já na rodoviária
    Da cidade Mossoró,
    Foi abordado por três
    Motoqueiros lá de Icó
    Que pra lá e pra cá puxa
    Seu Lunga de vista murcha
    Dizendo ser seu xodó.
    12
    O mais esperto dos três
    Bota seu Lunga no assento,
    Sai correndo feito louco
    Cortando poeira e vento,
    Andando na contramão,
    Pegado num caminhão
    Confessando ter talento.
    13
    Soltou o Guidom da moto
    E pra seu Lunga se vira:
    – Para onde o senhor vai?
    Respondeu Lunga com ira:
    Se não existir critério
    Vou parar no cemitério
    Feito Zé de Zé de Lira.
    14
    O nome de ‘cemitério’
    Quando o motoqueiro ouviu,
    Imaginou que Seu Lunga
    De muito longe partiu
    Pra visitar um parente
    Nessa terra muito quente...
    Pra o cemitério seguiu.
    15
    O motoqueiro parou
    Na porta do cemitério
    E perguntou: – Vai ver quem?
    Mas seu Lunga muito sério
    Antes de dar a resposta
    Uma senhora de costa
    Grita sem fazer mistério...
    16
    – Nesse instante foi curado
    Meu menino que com prego
    Vazou a vista há três anos.
    Foi jararaca, não nego,
    Quem curou essa desgraça
    Fazendo essa grande graça,
    Devolvendo vista a cego.
    17
    Seu Lunga disse: – Danou-se!
    Isso só pode ser arte
    Do demo ou d’outro mundo
    Ou de Pedro Malazarte.
    Eu nunca vi a visão
    Ser curada pela mão
    De cangaceiro sem parte.
    18
    O motorista escutando
    Disse: – Vamos lá doutor
    Para a estação das artes
    Dançar forró no calor
    Do passo de “Falamansa”,
    Ver a praça da criança:
    Coisa linda sim senhor.

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  4. ...continua...
    19
    Lunga ainda quis correr,
    Mas o motoqueiro liga
    Sua moto muito rápida
    E por uma rua antiga
    Que leva a u’a construção
    Feita para Lampião
    Só porque aqui fez briga.
    20
    Lunga solta um grito grosso:
    – Pare, pare para eu vê...
    A Praça de Lampião
    Se não faço fuzuê.
    O motoqueiro parou,
    Ele num salão entrou
    E disse: – Meu Deus pra quê?!
    21
    Pra que isso tudo meu Deus!
    Um memorial pra quem
    Já morreu e não merece.
    Tendo gente que não tem
    Uma simples moradia,
    O quinhão de cada dia
    Como seu único bem.
    22
    Seu Lunga andou um pouco,
    Chegou ao salão de dança,
    Mas quando ia entrando
    Pra dançar com “Falamansa”
    Num ruge, ruge entrou
    Que quase ele desmaiou
    Com um bofete na pança.
    23
    O motoqueiro se foi...
    Nessa grande confusão,
    E Seu Lunga apareceu
    “Marcando passo no chão”
    Na pracinha da criança
    Sem dançar nenhuma dança
    No meio da multidão.
    24
    Na frente da praça viu
    Três meninos soluçando.
    Seu Lunga se aproximou
    Disse: – Por que estão chorando?
    Um disse riscando o chão:
    – Nós não temos um tostão,
    Pois aqui só entra pagando.
    25
    Seu Lunga deu cinco contos
    E perguntou onde fica
    O lar de Santa Luzia,
    Mas eles não deram dica,
    Não sabiam a direção
    Do templo da oração
    Só olhando a praça rica.
    26
    Dali Lunga saiu logo
    A um e outro perguntando
    Onde fica a catedral,
    Quando ouviu alguém gritando:
    – Seu Lunga, Seu Lunga aqui,
    A catedral fica ali
    Onde tem gente rezando.
    27
    Quando finalmente chega
    Para a oferta ofertar
    Seu Lunga respira fundo
    E diz: – Vou agora entrar
    Nesse lugar consagrado
    Porque já estou atrasado
    Para a promessa pagar.
    28
    Quando Lunga se benzeu,
    Enfiou a mão no bolso
    Para pagar a promessa,
    Uma mulher e um moço
    Com uma penca de meninos
    Na badalada dos sinos
    Diz: – Peço só pro almoço.
    29
    Seu Lunga olhou de lado
    Viu aquela arrumação,
    Paralisado ficou
    Com tremor no coração,
    Com dúvida, se ofertava...
    À Santa ou logo dava
    À mulher em comoção
    30
    Entre a Santa e a mulher
    A mão de Lunga escolheu
    Aquela pobre família
    Que o dinheiro recebeu
    Agradecendo e dizendo:
    – Santa Luzia está vendo
    Quem de nós mais mereceu.
    31
    E naquela mesma noite
    Seu Lunga ficou sozinho
    Imaginando e pensando:
    Como o povo engole espinho
    Sem moradia, sem pão,
    Sem direito e sem razão
    De seguir certo o caminho.
    32
    E de volta para casa
    Ele torna a matutar:
    Como é que em Mossoró
    Sua gente vai rezar
    Em cova de cangaceiro
    Fazendo dele guerreiro
    E santo que faz curar.
    33
    Como é que se dá patente
    A cangaceiro ladrão,
    Gasta rios de dinheiro
    Pra ouvir um tal de Zezão
    E despreza trovador,
    Tira o coro do lavrador
    E não vê a judiação.
    34
    Como é que se constrói praça
    Co’a dinheirama da gente
    E essa mesma gente tem
    De pagar como demente
    Pra num carrinho correr,
    Num escorrega descer
    E querer que eu aguente!

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  5. Amigo belo trabalho
    és autentico poeta
    só quem tem versos no sangue
    o mundo em rima interpreta
    divulgar nossa cultura
    vejo! Também é sua meta

    amigo tenho uma duvida
    poderia me ajudar?
    tenho cordéis atuais
    muitos temas pra contar
    mas fico de mãos atadas
    no assunto publicar

    fiz cordéis de vários tipos
    pelejas, ou sociais
    sobre a mulher,e o negro
    de assuntos ambientais
    alguns temas bem antigos
    e outros bem atuais

    porem estão arquivados
    registrados,não impressos
    alguns publico na Web
    que rendem muitos acessos
    convido a conhece-los
    no mundo contado em versos:

    http://willpoeta.blogspot.com/

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  6. TRABALHO INFANTIL

    A criança e o adolescente tem direito a educação
    ser retirado das ruas
    sem nenhuma confusão
    porque todos são iguais
    na cidade ou no sertão.

    O trabalho infantil prejudica os estudos
    criança é na escola
    trabalho só para adultos
    estudar é um bom remédio
    para não errarmos muito.

    Trabalhar foçado pelos pais
    não é moleza não
    se você nao quiser mais
    reclame com o patrão
    pois criança é para estar na escola
    aprendendo a ser cidadão.

    Trabalho como aprendiz somente na puberdade
    pois adquirimos muita força
    e também velocidade
    estudar para ser doutor
    para atender toda cidade.

    O ESTATUTO DA CRIANÇA tem que ser respeitado
    pois ajuda aos jovens
    a não serem maltratados
    para não terem seus direitos
    e nem deveres violados.

    Sou aluno do 9 ano, em madalena ceara
    acreditando que estudando
    eu posso me formar
    e de minha capacidade ninguem
    possa duvidar

    [EVERTON MAGALHÃES DE OLIVEIRA NETO]

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  7. I

    Para falar com vocês
    Peço a sua atenção
    Para o tema abordado
    Estilo de vida e nutrição
    E como que deve ser
    Uma boa alimentação.

    II
    Para explicar pra vocês
    Peço atenção nessa fala
    Usando este cordel
    Numa linguagem bem clara
    Falando sobre alimentos
    E nutrição adequada



    III

    Alimentar-se não é
    Entupir-se de comida
    Encher o bucho até
    Ficar com dor de barriga
    E, comendo sem parar
    Até lhe dar uma fadiga.

    IV

    A tal da obesidade
    Já virou epidemia
    De forma que muita gente
    Come até que dá asia
    E não controla o que come
    Ingerindo porcaria.

    V

    O excesso de caloria
    Sem atividade física
    Afeta o corpo e alma
    Provoca doença cardíaca
    Hipertensão, diabetes
    E outras tantas malditas.


    VI

    A nossa alimentação
    Deve ser elaborada
    Com frutas, legumes, verduras
    Grãos, trigo e cevada
    De forma que a saúde
    Se sinta bem preservada.

    VII

    Tem até uma pirâmide
    Que se chama alimentar
    Que indica fontes primárias
    Da dieta salutar
    Onde o alimento integral
    Vem em primeiro lugar.

    VIII

    Coma frutas e verduras
    Óleos só os vegetais
    Procure no frango e peixes
    Proteínas animais
    Seguindo essa pirâmide
    Você se dá bem demais.

    IX

    Usando o IMC
    Que é uma fórmula especial
    Feita para se obter
    Nossa massa corporal
    Dá pra dizer se o sujeito
    Está com o peso ideal.

    X

    A nossa sociedade
    Não liga pro desperdício
    Todo dia muita comida
    Acaba indo pro lixo
    Vamosnos conscientizar
    Pra gente acabar com isso.


    XI

    Enquanto desperdiçamos
    Nossa comida na mesa
    Muita gente por aí
    Vive na extrema pobreza
    Não tem nem o que comer
    Sem ter da vida a certeza.

    XII

    Enquanto uns comem demais
    Outros tem anorexia
    Come e depois vomita
    Praticando a bulimia
    Achando que ainda tá gordo
    Vivendo nessa agonia.

    XIII

    A bulimia nervosa,
    Um transtorno alimentar
    Junto à anorexia
    É para se preocupar
    Numa não se come nada
    Na outra come pra vomitar.

    XIV

    Não ao sedentarismo
    É a forma comprovada
    De se ter muita saúde
    De uma forma animada
    Fazendo muito exercício
    Sem comer comida errada.

    XV

    Você sabia que o beijo
    Também queima calorias?
    Sim, de 12 a 14
    Beijando com alegria
    Então vamos beijar muito
    Beijar de noite e de dia.


    XVI

    Evite o fumo e o álcool
    E procure dormir bem
    Ame e perdoe as pessoas
    Faça o bem, não olhe a quem
    Beije muito quem te ama
    Seja beijado também.

    XVII

    Saúde não é somente
    Ausência de enfermidade
    Quem diz é a OMS
    E isso é mesmo verdade
    A qualidade de vida
    Faz bem prá qualquer idade.







    XVIII

    Caros colegas aqui
    Termina o nosso trabalho
    Espero com esses versos
    Ter sido dado o recado
    Que DEUS abençõe à todos
    Até logo e muito obrigado.

    Autor: Roque Alves
    Aluno do primeiro período de Ondotologia da Universidade Potiguar - UNP

    Contato: (84)8816-6600 guardaroque@hotmail.com

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  8. O cordel em minha vida!
    Autor: Jonathan Amorim
    Meu nome é Jonathan
    Peço licença a vocês
    Para contar a historiador
    Do que o cordel me fez
    Peço a sua atenção
    Só vou contar uma vez.

    Bem no inicio
    Eu não me interessava
    Cheguei até dizer
    Que cordel pra nada prestava
    Era coisa pra besta
    E pra gente amatutada.

    A minha vida era falar
    Eita gente desocupada
    Ficam gastando tempo
    Com coisas que não levam a nada
    Porque quebram cabeça pra fazer frases rimadas?

    Essas coisas eu falava
    E não nego a ninguém,
    Mas tudo era inveja
    Queria fazer também,
    Apenas precisava sentir
    O gostinho que o cordel tem.

    Comecei a estudar
    E buscar o que queria,
    Eu prestava atenção
    No que a professora dizia,
    Cada vez fui melhorando
    E me enchendo de alegria.

    Iniciei com poesia
    Que vinha dom coração
    Transformou a minha vida
    E meu modo de visão
    Despertou meus sentimentos
    E me deu dedicação.

    Colocada como destaque
    Na amostra de poesia,
    Passei a me dar conta
    Que a literatura em mim vivia,
    Percebi que na verdade
    Era ele quem me queria.

    Naquele mesmo dia olhei pro lado,
    E vi algo sem igual,
    Era uma xilogravura
    Desenhada em um mural,
    A li eu despertei
    Foi muito especial.

    Nela tinha uma foto
    De um cara influente,
    Era o professor Carlos
    Cordelista aqui da jante,
    Figura ilustre de Cupira
    Pense num cabra inteligente.

    Em seu cordel
    Busquei inspiração,
    Percebi que era escrito
    Com amor e emoção,
    Também vi que eram ricos
    De vários tipos de expressão.

    Agradeço a vocês
    Por sua atenção,
    Peso que me guardem
    Dentro do seu coração,
    Que a cada dia
    Deus nos de compreensão.

    Também agradeço a Deus
    Este ser onipotente,
    Que criou céu e a terra
    E soprou vida na gente,
    Peço que em nossa vida
    Ele sempre esteja presente.

    Bem galera este o meu primeiro cordel, e eu estou divulgando ele para vocês verem e me darem dicas de em quê eu devo melhorar, agradesso a vocês se puderem me ajudar.

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  9. ALESSANDRO KEYROZ



    LAMPEAO E A MORTE;


    LAMPEAO É CABRA MACHO
    OSSO DURO DE ROER
    DISSE PRA SUA FAMILIA
    QUE JAMAIS IA MORRER
    DISSE EU BRIGO ATE COM A MORTE
    PRA MINHA HONRA DEFENDER

    SUA MÃE ACHANDO ESTRANHO
    DISSE;-NAO FIQUE MALUCO.
    ELE LOGO RESPONDEU;
    -MAMAE NAO ESTOU CADUCO
    DEPOIS QUE PERDI MEU PAI
    ATE COM A MORTE EU LUTO

    OS ANOS SE PASSARAM
    SUA HORA ENTAO CHEGOU
    A MORTE VEIO LHE BUSCAR
    MAS IR COM ELA RECUSOU
    DISSE: EU NAO VOU CONTIGO
    POIS ESCRAVO TEU NAO SOU

    A MORTE ENJURIADA DIZ:
    NAO QUERO CONFUSAO
    OU TE LEVO AMARRADO
    MESMO TU QUERENDO OU NAO
    ANDE LOGO TENHOI PRESSA
    ENTRE LOGO NO CAIXAO...



    QUER VER O RESTO?
    ENTRE EM WWW.KEYROZ.WIX.COM/ARTES

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