Quando o tempo não quer saber de nada
E o relógio da vida bate às dez,
Quando é vã cada prece dos fiéis,
É sinal que acabou nossa jornada.
Quando o brusco silêncio da invernada
Se confunde ao barulho dos corcéis
E a batalha perder os seus papéis,
Já foi tarde o “bater da retirada”.
Se o clarão nunca mais nos clareasse,
Se essa roda do tempo não girasse,
Nossa vida seria um poço fundo.
Mas se foi a esperança que acabou,
Com certeza a tal morte iniciou
A procura incessante a um outro mundo.
Felipe Júnior
E o relógio da vida bate às dez,
Quando é vã cada prece dos fiéis,
É sinal que acabou nossa jornada.
Quando o brusco silêncio da invernada
Se confunde ao barulho dos corcéis
E a batalha perder os seus papéis,
Já foi tarde o “bater da retirada”.
Se o clarão nunca mais nos clareasse,
Se essa roda do tempo não girasse,
Nossa vida seria um poço fundo.
Mas se foi a esperança que acabou,
Com certeza a tal morte iniciou
A procura incessante a um outro mundo.
Felipe Júnior
Que belo, Felipe.
ResponderExcluirAbraço